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Branded content X Transmedia storytelling

“Diga-me e eu esquecerei.
Mostre-me e talvez eu lembrarei.
Envolva-me e eu entenderei.”
Benjamim Franklin

O novo consumidor pensa e age diferente. A forma de se fazer propaganda está se reinventando e as marcas estão buscando novas mídias e métodos criativos de propaganda, fugindo dos tradicionais e unidirecionais com os quais as elas sempre se comunicaram com o público. Devemos pensar que as pessoas não estão simplesmente sentadas em frente às suas TVs esperando ser bombardeadas por comerciais. O prosumidor (neologismo criado pelo escritor da obra A terceira onda, Alvin Toffler,  para indicar o novo papel do consumidor na sociedade pós-moderna) tem o poder de ler, compartilhar, questionar, interagir com as mídias e marcas. Ele tem em suas mãos ferramentas onde pode se expressar de forma livre.

As estratégias de branded content e transmedia storytelling são práticas que ajudam a construir essa ponte entre as marcas e a sociedade que não quer consumir apenas lazer, e sim conhecimento e informação.

  • Transmídia storytelling: contar uma história (“story”) por meio de diferentes mídias, tendo consciência de que cada uma exige uma narrativa específica e atinge públicos diferentes.
  • Branded Content: ou conteúdo da marca, aproxima pessoas por meio de conteúdo que informe, divirta e que envolva o consumidor em um desejo de participação voluntária.

Com essas práticas, as marcas se tornaram personagens dentro das histórias de seus consumidores e estão entrando no cotidiano das pessoas. Branded content e transmedia storytelling têm esse envolvimento direto com o consumidor e a geração de conteúdo pelas marcas como as grandes semelhanças.

A marca não deve apenas promover o conteúdo, mas sim produzí-lo de forma relevante para seu público. No transmedia storytelling o público vira fã da marca e é induzido a seguí-la e acompanhá-la por meios diversos. Nos produtos de branded content estão envolvidos marca, produtores, agência e roteiristas fazendo a marca parte do conteúdo. Diferente do merchandising desajeitado, que conhecemos tão bem.

maio 10, 2011 at 2:08 am 1 comentário

Netnografia

No mês passado tive uma palestra MUITO legal com Bernardo Lorenzo-Fernandez (http://www.folksnetnografica.com.br/blog/) sobre Netnografia. Embora não tenha encontrado a apresentação dele, me apaixonei pelo tema, que mexe profundamente com o futuro das pesquisas.

Entender essa grande comunidade online e suas tribos é traçar o futuro dos nossos produtos e serviços. Achei essa apresentação abaixo que mostra o que propõe um estudo netnográfico. Vale a pena dar uma olhada.

novembro 29, 2010 at 10:53 pm Deixe um comentário

O tempo passa, o tempo voa …

… e a “Poupança Bamerindus” já era.

Pois é, os tempos mudam e a vida segue. Muitas vezes, deixados levar pela rotina, queremos mesmo é que o “mundo acabe em barranco para morrermos encontados”, mas esse sentimento de inércia é um dos piores que podem existir. Movida desse sentimento de seguir em frente, dei inicio a uma nova pós-graduação (rs): Comunicação Integrada, na ESPM. Estou tendo a oportunidade de vivenciar e aprender mais sobre as teorias do marketing aplicadas junto à comunicação das empresas.

Não está me restando muito tempo de manter o blog atualizado, mas estou tentando.

Vamos que vamos. Até porque tem trabalho de conclusão de curso para começar.

novembro 29, 2010 at 10:37 pm Deixe um comentário

O tempo passa…

Eis que depois de 4 meses de ausência, eu voltei.

Nesse meio tempo entreguei o TCC da pós em Marketing Digital. É, acabou! Lá se foi outra etapa de aprendizado. O trabalho final ficou muito bacana: um planejamento do site de Copa do Mundo para 2014, no Brasil. Espero que vingue, já que temos todos os motivos do mundo para investir forte nessa maré de mega eventos esportivos que vem por ai.

Aliás, um bom planejamento tem se apresentado cada vez mais presente. Antes tinha a impressão de viver no futuro, quando me via, em julho ou agosto, pensando o próximo verão ou carnaval. Hoje já acho que quando faço isso estou atrasada. Como assim, né? Mas é. Nada mais natural hoje do que começar, desde já, a pensar e executar ideias para a próxima copa, em 2014, ou para as olímpiadas  de 2016.

O pensamento estratégico é a grande sacada do mercado para não ficar correndo atrás do rabo quando o “bicho começar a pegar”. Se antecipar aos concorrentes é o método mais eficaz para se manter no topo da onda, ou pelo menos nela. Para isso, nada mais indicado do que utilizar a boa e velha pesquisa de mercado, assim como investir em novas mídias. Todas as ferramentas são válidas no jogo de quem vai chegar antes no cliente e apresentar a melhor solução.

O tempo passa e as coisas evoluem, precisamos ficar atentos e vigilantes para não sermos pegos de surpresa.

agosto 30, 2010 at 5:49 pm 1 comentário

Quem não se comunica, se trumbica!

Desde sempre o ser humano se comunica para expressar vontades, sentimentos, insatisfações e tudo mais. Nesse ambiente, as empresas também exercem esse direito de “falar”, só que da forma “eu falo e você só escuta”. Emissores e receptores exerciam suas funções normalmente, cada um na sua. Mas ai tudo mudou! Tudo ficou maluco e os receptores e emissores estão trocando de posição. As empresas que se comunicavam de maneira um para todos, passou ao papel de receptor no modelo “todos para todos”.

As redes sociais deixaram todos de orelha em pé para esse movimento de consumidores, que falam tudo sobre tudo. É uma miscelânea de informações boiando nas nuvens: twitter, orkut, facebook, blogs, wikis. As empresas agora se voltaram para esse público, que antes só ouvia e que agora resolveu gritar.

Redes sociais não são caracteristicas da internet, mas essa possibilidade de falar com centenas de pessoas ao mesmo tempo, e todo o tempo, pode ser extremamente letal para as marcas que estão de fora. O CEO pode falar que não é de interesse da marca estar nesse ambiente “anarquista”. Mas isso não é uma questão de querer ou não. Se você não entrar com as próprias pernas o seu consumidor entra por você e ai o circo está armado. Se esse cara for um participante ativo e bem visto dentro da rede, fica ENORME a possibilidade de ele destruir tudo o que a sua equipe de marketing e agência demoraram anos para constrir.

Se comunicar é muito importante e se comunicar estrategicamente é vital dentro e fora da empresa. É preciso trabalhar todos os públicos-alvo: externo e interno. O público interno é tão importante quanto o externo, afinal, cada funcionário é um porta voz e parte da empresa. A boa comunicação, aberta e transparente, vai evitar a famossa “rádio corredor” e também  aproximar cada um. Tudo isso irá facilitar a chegada aos objetivos coletivos e individuais.

Finalmente, os meios a serem utilizados na comunicação, seja interna ou externa, devem ser devidamente estudados, levando em conta a estratégia da empresa. Só assim poderemos atingir a todos de forma eficaz e eficiente.

abril 14, 2010 at 5:13 pm Deixe um comentário

Foco no cliente do cliente

O que vou falar hoje já não é novidade para muita gente, mas depois de dois dias de treinamento (e muita comilança rs, diga-se passagem), o que ficou na minha cabeça é uma “doutrina”, que já está bem presente pra mim: foco no cliente! Não adianta ter ideias maravilhosas se aquilo não se aplica a realidade do cliente, ou melhor, se seu público dele vai responder àqueles estímulos. Sim, porque o nosso cliente, também está focado no cliente dele. Opa, então podemos mudar o enfoque para: FOCO NO CLIENTE DO CLIENTE!

Tive minha formação universitária na Escola de Belas Artes da UFRJ (EBA). Assim como em muitas universidades, a visão que tinha sobre o mercado era muito pouco comercial. Teorias e metodologias de trabalho englobavam um preparatório quase lúdico, onde os clientes (imaginários) se renderiam às fantásticas soluções de design propostas. Depois de alguns anos de mercado o aprendizado veio e vi que as coisas eram bem diferentes e, posso dizer que, bem dificeis também.

A venda de ideias, essa vai muito além da criatividade pura e simplesmente. O estudo e entendimento do mercado, do cliente, do target pode mudar completamnete o rumo do “produto final” inicialmente imaginado.

As ações de marca ou ativação devem ser definidas junto ao cliente, pois uma ação em conjunto, irá garantir maior probabilidade de aceitação do cliente e dos clientes do seu cliente. Os resultados virão com base em pesquisas e estudos e também devemos lembrar que toda ação de marketing é local. É necessário ter um target definido. Quem? Onde? Por que? O que? Quando?

No final das contas, fazer marketing é um exercício diário. Ficar de olho nos acontecimentos e atualizações do mercado devem fazer parte de criativos e vendores. Agora é mãos a obra. Fazer o dever de casa para garantir um futuro no mínimo brilhante!

Dificil era saber que essa praia e essa vista estava lá fora …

Vista da praia de Copacabana.

Praia de Copacabana e ao fundo praia do Leme

março 27, 2010 at 4:49 pm 1 comentário

Design Sensorial

Calma, calma, não virei hippie não. Quero só registrar um pensamento.

Desde jovens aprendemos que o ser humano possui 5 sentidos: audição, olfato, paladar, tato e visão (o sexto deixa para outro post rs). Se pararmos para analisar nossa lembrança sensorial, acionada por uma canção ou odor, pode nos trazer de volta à memória situações, gostos, pessoas. Aquele cheiro de pipoca que lembra a infância e uma música que lembra os tempos de escola. Mas se existe um sentido quase que tirano, é a visão. Ela inibe todos os outros, desviando a atenção e te deixa, praticamente, escravo.

Neste sábado, durante a palestra da Martha Gabriel, no EDTED RJ, ela colocou um ponto muito relevante sobre essa questão: porque criamos e temos boas idéias no banho? Nessa hora, a hora do banho, a visão não é o sentido principal. Ali no banheiro temos cheiro, toque, barulhinho d’água, toalha. Ou seja, nosso corpo é envolvido por uma série e estímulos aos outros 4 sentidos, o que permite que o lado direito do cérebro trabalhe livremente. Interessante né?

Daí podemos começar um raciocíniomuito interessante. Ainda trabalhamos muito com a visão na hora de vender uma ideia ou projeto, mas a cada dia que passa vamos notando mais e mais casos de estímulos olfativos e auditivos em lojas e produtos. Quantas vezes não identificamos uma marca ou outra por um cheiro. A experiência de marca vai além do apelo visual e um projeto bem apresentado, pode sair da mesmice de banners e faixas para estímulos de áudio, cheiros, degustação e experimentação.

Vender uma ideia, produto ou projeto pode ser um experiência inesquecível para o consumidor, ou então, pode ser mais uma qualquer. Cabe a nós fazer diferente e criar formas diferentes de contato. Trabalhar cada detalhe num projeto é envolver todos os sentidos em sua apresentação, pois só assim atingiremos a meta final que é a satisfação do consumidor, o seja, a venda. Investir nos detalhes pode ser o grande diferencial de mercado, afinal um visual bacana acompanhado de um odor estranho e ruídos esquisitos pode arruinar uma grande ideia.

março 24, 2010 at 12:12 am Deixe um comentário

EDTED

Nesse sábado, dia 20 de março, aconteceu a 15ª edição do EDTED, no Centro de convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. O evento esse ano se dividiu em palestras de design, tecnologia e oficinas e contou com palestrantes bem bacanas, entre eles Martha Gabriel, Horacio Soares, Luli e Bruno Dreux. Como já era de se esperar fiquei a maior parte do tempo assistindo as palestras na área de design.

O Bruno Dreux (Webestein) falou sobre mercado, criação e a falta de glamour no meio. Muito bom mesmo! Falou a verdade e ressaltou a verdadeira recompensa de todo o processo de criação: a sensação de trabalho cumprido ao ver seu projeto ser implantado. A Martha Gabriel (Cores na Web) passeou por esse caminho que é um dos meus preferidos: as cores. A palestra dela não me contou muita novidade, mas me trouxe de volta a lembrança alguns conceitos, que com a correria do dia-a-dia, já tinham se perdido na minha cabeça.

Depois da pausa para o almoço foi a vez de ver o Horacio Soares falar sobre Acessibilidade (e Usabilidade). Um assunto muito atual e que precisa estar muito presente na concepção dos projetos, pois só assim vamos prevenir todo o retrabalho que é preciso depois de um trabalho mal feito. Depois veio a palestra do Luli Radfahrer sobre “Como cobrar Design”, que nem mesmo nós designers damos o real valor. Muito boa! O sono da tarde e a luz apagada na sala não ajudaram muito, mas conhecer o ponto de vista dele, abriu os olhos para algumas atitudes que eu mesma tenho e nem percebo.

Para finalizar fui ouvir o Gustavo Loureiro e o Lucas Ribeiro falar sobre “Buzz Monitor em Redes Sociais”. Deram dicas muito boas sobre avaliação e medição em redes sociais. Ainda assisti ao final da mesa com os palestrantes e o sorteio final dos brindes dos patrocinadores.

A Arteccom mais uma vez trouxe um evento muito bacana ao mercado do Rio e que ainda irá visitar mais 9 cidades. Tenho só alguns toques para a organização:

  • O credenciamento não estava organizado como das outras vezes
  • A estrutura de água e café tb poderia estar melhor. (Que tal um coffee break da próxima vez?)
  • Os patrocinadores estavam mal posicionados e os brindes repetitivos (chega de caneta, né galera?)

É isso! #ficaadica 😉

março 22, 2010 at 12:24 am 2 comentários

Propriedade intelectual

Desde a segunda metade do século passado, vemos o desenvolvimento da disseminação do conhecimento, pela digitalização da informação. A tecnologia digital, ao contrário da antecessora tecnologia analógica, tornou possível a reprodução de qualquer obra e cada cópia digital é potencialmente perfeita à matriz. Toda essa facilidade afetou drasticamente o mercado fonográfico, provocando a reação das gigantescas corporações do mercado, que escoradas nas garantias da propriedade intelectual, começaram um movimento para constranger esse livre fluxo e coibir os infratores.

No Brasil, a pirataria de CDs é, de longe, mais vilã do que a distribuição de cópias digitais e isso é nada mais que um retrato do que vivemos hoje no país. Por aqui, a internet ainda pode ser caracterizada como uma mídia em crescimento. E nesse meio, gravadoras, consumidores, artistas e órgãos regulamentadores, vivem um embate de como resolver de forma que todas as partes saiam satisfeitas. Muitos artistas já convivem no ambiente digital de forma amigável, disponibilizando materiais extras para download em seus websites e em comunidades online. E as bandas independentes, distantes do grande mercado fonográfico, utilizam a facilidade de troca e disseminação de conteúdo da internet para divulgar músicas em ambientes como o MySpace.

Em alguns países estão previstas exceções limitadas aos direitos de autores para controlar a cópia para uso pessoal. No entanto, é ilegal a transmissão ou partilha do material copiado, via internet. Fazer o download de algumas canções para ver se vale a pena comprar o álbum só é permitido caso os detentores dos direitos assim o entendam.

Devemos concordar que o download na internet caminha para a legalidade. Existem pessoas dispostas a pagar por conteúdo e músicas baixadas e a indústria deixa de ganhar mais dinheiro por ser “cabeça dura”. Será preciso reinventar alguns conceitos, de forma que o próprio consumidor prefira o download legal. Não é considerado crime fazer download (quando não há intenção de lucro), mas a prática resulta em violação do direito autoral, como prevê a Lei 9.610. A pena é de reclusão de um a quatro anos, além de multa.

A indústria de direitos autorais precisa despertar para esta realidade e procurar adotar novos modelos de gestão de seus interesses. Insistir em medidas que violam os direitos dos consumidores, insistir em aplicar a todo o custo a ineficaz lei da perseguição da pirataria é nadar contra a corrente. A indústria de direitos autorais vem, desta forma, cavando a sua própria cova. E o pior é que morrendo ela nos fará falta, grande falta.

março 8, 2010 at 7:21 pm Deixe um comentário

Vote em mim

Não, não, não vou concorrer a nenhum cargo político, mas acho bom nos prepararmos para sermos soterrados pela avalanche de publicidade eleitoral na internet, que está por vir nesses eleições. Os políticos vão vir de todos os lados, além do rádio, da tv e Jornal, agora eles vão te mandar email, serão seus amigos no Orkut e no Facebook. Opa, e também vão te seguir no Twitter. Que coisa, né?

Pois é, mas as coisas ainda estão tomando seus devidos lugares. Regras tem que ser respeitadas e por isso tem muito candidato por ai metendo os pés pelas mãos e postanto de tudo no twitter, orkut e por ai vai. Se não tiver um planejamnto estratégico bacana e bem estruturado, vai ter muito (possível) candidato metendo a mão no bolso antes da hora para pagar multas por propaganda antecipada. A galera do Marketing Digital e TI vai ter muito trabalho esse ano. Vale lembrar que a partir do momento que se coloca a cara na web é preciso administrar muito bem, pois aquele perfil inocente no Orkut pode virar um grande vilão.

Quer saber o que pode e o que não pode? Olha aqui

Em uma busca simples pela web, encontrei gente nova e das antigas trabalhando ativamente nas redes socias. Tem perfis muito bem estruturados no Linkedin e blog e alguns, que já estão há tempos desbravando esse território online, são considerados heavy users, com muitos seguidores no twitter e comunidades fortes no Orkut.

Enfim, podemos considerar essa “nova” área como promessa de um novo campo de trabalho, carente e com grandes prossibilidades de crescimento. O brasileiro tem se voltado muito para o ambiente digital e trabalhar uma campanha eleitoral na web pode ser a grande oportunidade de tornar transparente e esclarecer dúvidas desse processo, ainda muito nebuloso, na cabeça do eleitor.

fevereiro 23, 2010 at 2:28 pm Deixe um comentário

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